Férias sem ficar grudado no celular? Sim, é possível!

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A namorada estava praticando “phubbing”: ignorando seu companheiro e prestando atenção no smartphone. O phubbing, uma palavra criada a partir da soma de “phone” (telefone) e “snubbing” (esnobar), está tornando-se cada vez mais comum em nossas interações sociais, especialmente nos relacionamentos. Em um estudo recente realizado pela Universidade Baylor com 143 pessoas envolvidas em relacionamentos românticos, 70% disseram que os celulares “às vezes”, “com frequência”, “muito frequentemente” ou “o tempo todo” atrapalham suas interações com seu companheiro. Em uma pesquisa posterior que envolveu 145 adultos, 22,6% disseram que o phubbing já havia provocado conflitos em seus relacionamentos.
A situação entre os jovens é diferente? O adolescente não desgruda do aparelho nem na hora de comer? Está o tempo todo digitando alguma coisa? Quando a bateria dá sinais de que vai acabar, ele surta se o carregador não estiver por perto? Muitos estão mesmo muito grudados nesses aparelhinhos e deixando os pais de cabelo em pé! Tudo bem usar o celular de vez em quando, desde que o hábito não atrapalhe as demais atividades, principalmente as que envolvem interação com os amigos. Cenário assustador? Pode parecer, mas tem uma galerinha aí que jura que o celular, tablet e o notebook não fazem falta e que quando o assunto é férias há muito o que fazer.
É o caso de Ana Carolina Bellodi Bellusci, de 14 anos, que acredita que é possível curtir as férias sem ficar concentrada apenas em redes sociais ou games. “Umas das maneiras de aproveitar as férias é marcar encontro entre amigos, andar de bicicleta e parar em padarias para comer juntos, jogar bola, marcar de sair para comer. Basta usar a criatividade”, diz.
Nicole Donadon, de 14 anos, conta que espera as férias para poder curtir a família. “Assistir séries com minha mãe e ir ao clube. Acho que dá pra se divertir também sem celular e notebook, basta reunir os amigos para um jogo de vôlei no clube, fazer um churrasquinho com a galera, podemos até usar o celular, mas é somente para reunir o pessoal”, sugere.
Júlia Pellegrini, de 16 anos, fala que ama muito aproveitar as férias com seus amigos. “Adoro sair com eles. Também gosto de viajar. É uma alternativa super boa para todas as férias. Curto ir para hotel, praia e para a casa da família também”, contou Júlia. Luiza Bueno, de 15 anos, diz que gosta muito de sair com os amigos à tarde e à noite, ver séries, dormir até tarde, nadar. “Acho que os jovens podem divertir-se nas férias sem celular ou notebook, distraindo-se com os amigos, lendo, indo para algum lugar que não tenha sinal”, comenta Luiza. Sofia Rossi, de 13 anos, concorda. “Eu acho que é possível passar as férias sem ficar grudado no celular. Eu adoro me encontrar com meus amigos e sair pra tomar açaí”, diz ela.
João Cláudio Petroucic Gladenucci, de 8 anos, conta que o que mais gosta de fazer nas férias é brincar com os amigos praticando esportes. Ele garante que é possível divertir-se sem precisar de jogos eletrônicos ou ficar grudado em celulares e notebooks. “Gosto também de viajar e de ir à praia”, completou João.

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