Os cinco erros mais comuns na hora de sentar-se

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Você já parou para pensar quanto tempo você fica sentado por dia? Se você contabilizar o tempo de ida e volta ao trabalho, o horário de trabalho, o horário das refeições e as horas em frente a TV, você pode chegar numa média de 11 horas por dia ou mais. Ou seja, você passa 70% do tempo sentado! Entretanto, o corpo humano não foi feito para ficar parado e muito menos sentado tantas horas. Estudos mostram que quanto maior o tempo que você fica sentado, maiores os riscos de engordar, desenvolver doenças crônicas e morrer de forma precoce. Mas, além de todos os malefícios de ficar sentado, a questão é que as pessoas se sentam da forma errada, o que agrava ainda mais o problema.
Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, o corpo acaba se acostumando com as posturas incorretas, porque o cérebro se acostuma. “Chega um momento em que o cérebro entende que aquela postura está boa ou se tornou um hábito para aquela pessoa porque não a incomoda. Mas, os efeitos da má postura irão se acumular e podem causar sérios problemas na saúde musculoesquelética”, disse ela.
Walkiria lembra que quem trabalha sentado, deve se policiar para levantar-se a cada 40 minutos, alongar-se, caminhar para pegar água, etc. Mas, talvez acertar a posição na cadeira não seja suficiente quando a adoção de posturas incorretas já se tornou um hábito. Com isso, pode ser necessário um trabalho de fisioterapia para corrigir os vícios.
“Podemos trabalhar com a RPG (Reeducação Postural Global). Depois, uma ótima indicação seria o paciente praticar Pilates. O método é excelente para a postura, assim como fortalece os músculos do core que dão estabilidade para a coluna, o que também ajuda a adotar posturas mais saudáveis”, sugere.
A fisioterapeuta Claire Michelle Hara Vidotti concorda com a colega. “Vale lembrar, no entanto, que há diferenças entre RPG e Pilates. Cada uma dessas técnicas tem suas indicações próprias, mesmo quando ambas dizem trabalhar postura. Na minha prática diária, atendo muitas pessoas que praticaram o Pilates, mas que tiveram prejudicados seus sintomas e deformidades na estrutura da coluna. Não sou contra o Pilates, mas é uma técnica limitada quando falamos de dor na coluna, pois dor pode ser de diversas origens diferentes e não apenas muscular ou ligamentar. O Pilates não manipula a estrutura óssea, por exemplo com pompagens que ajudam no ganho do espaço articular descomprimindo uma raiz nervosa”, completou Claire.

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