Peelings para que te quero!

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Dizem que a primeira impressão é sempre a que fica. Neste sentido, as pessoas estão cada vez mais cuidadosas com a aparência, visando não apenas a causar uma boa impressão, mas também em ter uma satisfação ao olhar-se no espelho. Ter uma pele saudável, bonita e com viço faz parte deste processo de cuidados com a aparência e é um desejo comum entre homens e mulheres, e, para se obter um resultado satisfatório, é necessária orientação médica adequada. O inverno é a melhor época para fazer tratamentos de renovação celular, como os “peelings”. Estes, são procedimentos com capacidade de corrigir marcas, manchas e alterações decorrentes do envelhecimento, e, melhorarem a aparência e a qualidade da pele.
De acordo com a médica Tatiana Santos Dias Sicca, o tratamento com peelings é mais indicado em épocas de menor radiação solar. “Portanto, a melhor época é sempre nos meses mais frios do ano, entre abril e setembro. Daí o inverno ser eleito a ‘estação dos peelings’. É tempo de aproveitar pra renovar e homogeneizar a pele”, sugeriu ela.
O peeling, segundo a Dra. Tatiana, é um tratamento antigo. “Há relatos que remetem à Antiguidade, quando Cleópatra se banhava com leite azedo (ácido lático). As mulheres da Idade Média usavam vinho azedo (ácido tartárico) para promover uma pele limpa, acetinada e rosada. Mas somente no final de 1800 é que os peelings chegaram à Medicina e nós passamos a usá-los de forma científica para o tratamento da pele, com substâncias como o ácido salicílico, o resorcinol, o fenol e o ácido tricloroacético (ATA)”, explicou a médica.
Ela lembra que hoje eles estão divididos em peelings químicos e físicos; superficiais, médios e profundos, de acordo com o nível que atingem na espessura da pele. “Isso determina uma menor ou maior renovação dessa pele”, completou a Dra. Tatiana, elencando quais os tipos de peelings e em quais casos eles são indicados (veja quadro anexo).
A especialista alerta que sempre é importante lembrar que somente o profissional em quem você deposita total confiança, pode ser o responsável pela melhor indicação e realização do seu tratamento. E a pergunta que não quer calar é: o que não combina com peeling? “O sol é o maior inimigo do tratamento. A pele fica muito sensível, dependendo da profundidade do peeling e pode ficar manchada. Por isso, hidratação e protetor solar devem se tornar hábitos e é preciso fugir da exposição ao sol. Também não se deve querer antecipar resultados, arrancando as crostas que se formam, pois a pele também pode ficar marcada”, adverte a Dra. Tatiana.

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