Peregrinos se emocionam ao chegar ao Santuário de Aparecida

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Espiritualidade. Inexplicável. Estas foram as duas palavras usadas respectivamente por Pedro Adriano Penariol e Luís Felipe Chioda Crialese, que encerraram no último sábado, dia 31 de agosto, não apenas o Caminho da Fé, mas uma jornada de coragem e superação. Foram 23 dias e mais de 600 quilômetros caminhados até o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte (SP), ou seja, a mesma rota percorrida pela Menina Cega, que enxergou quando chegou ao Santuário.
No fechamento da nossa última edição, a dupla havia percorrido exatamente 507 quilômetros. “Saímos geralmente das pousadas às 6h30 e chegamos ao outro ponto de pouso e apoio entre 15h30 e 16h. Desde o dia 9 de agosto, quando saímos de Jaboticabal, caminhamos todos os dias, sem trégua!”, comentou Pedro, nesta data.
A peregrinação serviu para muitos propósitos: além de uma baita atividade física e da enorme profissão de fé, ao longo do caminho uma bonita amizade foi feita. “O Amilton José de Assis saiu de Tambaú e começamos a caminhar juntos a partir da cidade de Vargem Grande do Sul.
Ele é de Ribeirão Preto. O Adelson Antônio de Lima começou sua caminhada na cidade de Estiva e começamos o caminho juntos a partir de Consolação. Ele é de São Mateus do Sul, no Paraná”, contou Pedro.
A jornada dos peregrinos está sendo acompanhada pelo jornal O Combate desde a partida de Jaboticabal, quando os dois foram abençoados e seguiram viagem. A alegria da chegada superou qualquer dificuldade do caminho e a coleção de selos que comprova que a dupla de peregrinos percorreu o Caminho da Fé é mais do que um documento, é a lembrança de que tendo um propósito e sendo amparado pela fé, as pessoas podem até não remover as montanhas, mas conseguem transpô-las.

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