Transporte público poderá ser gratuito em Jaboticabal

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A Prefeitura de Jaboticabal está tentando implantar na cidade o projeto “Tarifa Zero”, que é inspirado em projetos europeus que oferecem transporte público municipal com passagens de ônibus gratuitas, ampliação de itinerários e novos ônibus equipados com internet, câmeras de segurança e acessibilidade. O prefeito José Carlos Hori já prepara os últimos detalhes do documento que será enviado para aprovação na Câmara Municipal.
Segundo ele, caso aprovado, o projeto deverá entrar em vigor em meados de fevereiro de 2020. “É muito interessante porque todos saem ganhando”, garante Hori, informando que Jaboticabal será a 15ª cidade do Brasil a aderir ao projeto. “O empresário pagará menos, o funcionário terá transporte de graça e, ainda, receberá mais no final do mês, já que não será descontado 6% de seu salário. A população em geral também sai ganhando porque catraca em Jaboticabal será coisa do passado”, explica Hori.
Neste projeto, as empresas economizam em média de 70% no valor pago em vale-transporte. “Com esse dinheiro elas podem contratar e gerar emprego. Os novos postos de trabalho geram renda para o trabalhador, que comprará no nosso comércio e fortalecerá a economia local”, argumenta.
O prefeito informou que as despesas serão administradas pelo Fundo Municipal do Transporte. “O valor do vale-transporte dos funcionários será depositado pelas empresas de Jaboticabal, mas será menor, já que os ônibus serão alugados pela Prefeitura e não teremos mais uma empresa”, explica o secretário de Planejamento, Paulo Polachini.
O Fundo Municipal do Transporte receberá recursos do vale-transporte dos colaboradores, da propaganda nos ônibus e das passagens que a Prefeitura já paga para os estudantes, deficientes e idosos. “Os ônibus serão alugados pela Prefeitura e não será contratada uma viação, ou seja, cortamos um custo enorme de administração de uma empresa, como o seu lucro, a manutenção de uma sede, funcionários, impostos, contas de energia, etc”, explica o secretário da Fazenda, Cláudio Almeida, lembrando que após autorização dos vereadores, a Prefeitura poderá abrir o processo de licitação e todo o trâmite deve levar cerca de 90 dias.

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