O sol é fonte de vitamina D e durante toda história da humanidade tem sido usado, como um dos recursos, para tratar e prevenir diversas doenças, uma vez que ele aumenta a imunidade e ajuda na produção de hormônios importantes para o corpo humano. No entanto, a exposição excessiva à radiação solar pode, também, causar inúmeros problemas à saúde e efeitos graves à pele. “Todos já sabemos que o sol traz muitos benefícios ao ser humano, contribuindo para a saúde e bem-estar físico e psíquico. Tomar sol é uma prática saudável e milenar. A exposição diária à luz solar favorece o bem-estar e diminui a incidência de depressão e outras doenças psíquicas, especialmente em idosos. Mas em excesso ou sob exposição inadequada, o sol pode passar de aliado para vilão em questão de segundos”, alerta a médica Tatiana Santos Dias Sicca. Os raios solares causam queimaduras solares ou vermelhidão, principalmente em crianças e pessoas de pele clara. A queimadura é uma reação causada principalmente pelos raios UVB emitidos pelo sol. Não é percebida de imediato, surgindo apenas após algumas horas. Em casos graves elas provocam, além da vermelhidão, sensação de dor e calor, inchaço e até bolhas. As queimaduras podem ser muito dolorosas e para evitá-las é importante o uso de protetor solar no corpo todo e evitar os horários de maior incidência solar, entre as 10h e 16h. Dias nublados também podem queimar, uma vez que os raios UV atravessam as nuvens. Segundo a médica, a exposição excessiva ao sol sem proteção causa aparecimento de rugas, flacidez e manchas claras ou escuras na pele que são características do envelhecimento precoce, também chamado de foto envelhecimento. Os raios solares danificam as fibras de colágeno e elastina. A melhor prevenção e o uso de protetor solar e roupas adequadas, sobretudo nas pessoas de pele clara.