Meditação: a chave para o bem-estar

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Em épocas de crises econômicas, sociais ou de saúde, como está sendo a desta pandemia de Covid-19, a busca por alternativas que gerem bem-estar e acalmem aumenta. A meditação tem sido uma destas alternativas, que tem trazido ótimos resultados. Zazen, mindfulness, meditação transcendental, vipassana, atenção plena, etc., são nomes que temos ouvido e lido com frequência. Há muitos tipos de meditação e os estilos têm diferenças de abordagem. A meditação vipassana prevê muitos dias de silêncio e foco na respiração. Já a meditação zazen pede que o praticante fique de frente a uma parede, para evitar distrações. A meditação transcendental, popularizada pelos Beatles nos anos 70, promete paz e calma de forma descomplicada. Há também a Meditação das Rosas e os Pranayamas, exercícios de respiração do yoga. A atenção plena, preconizada pelo budismo, é apenas a primeira etapa de outras meditações nesta filosofia de vida. Com maior ou menor dificuldade, o que une todos os estilos é a diminuição do estresse e aumento do bem-estar geral de quem pratica.
Uma das ideias que rondam o tema da meditação é a ideia de que meditar é “não pensar”. Sandro Bosco, fundador do Yoga Dham, praticante de yoga e meditação há mais de 40 anos diz que “a função da mente é pensar. Meditação é o caminho para aprender a observar aquilo que pensa dentro de mim; e o que pensa é a mente”. Bosco explica que a meditação é a exploração da mente e, com o tempo, o praticante fica bom nesta aventura. O especialista completa dizendo que a meditação não é um processo linear, e o que mais importa, no final das contas, é estar aberto para observar-se.
Há outros tipos de meditação que propõe o foco na respiração. O pensamento vem, mas você não se prende a ele, deixa passar e volta a focar na respiração. Esta prática rotineira utilizada pelos budistas permite que você tenha controle sobre a mente. Enquanto a atenção plena pode ser praticada muito bem sem o budismo, o budismo não pode ser praticado sem a atenção plena. Em seu contexto budista, a meditação da atenção plena tem três objetivos principais: conhecer a mente; treinar a mente; e libertar a mente.
Segundo os monges do Templo Zu Lai, em Cotia (SP), o primeiro templo do Monastério Fo Guang Shan na América Latina, a concentração correta é fer­ra­men­ta para apren­der­mos a medi­tar e bene­fi­ciar-nos com a medi­ta­ção. Segundo eles, a tran­qui­li­da­de e a paz encon­tra­das na medi­ta­ção são os alicerces da sabe­do­ria budis­ta. A paz e a pure­za que são des­co­ber­tas na meditação com concentração e motivação corretas é voltada não só para o próprio bem-estar, mas para o bem-estar de todos. Quan­do cor­re­ta­men­te apli­ca­das à vida, tra­zem bene­fí­cios para quem faz e para as pes­soas que estão à sua volta.

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