Greve dos caminhoneiros reflete no cotidiano de Jaboticabal

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Não só os postos de combustível fecharam as suas portas na segunda-feira desta semana, mas também o comércio de Jaboticabal. Pelo menos por uma hora, por volta das 13h, quando uma manifestação pacífica saiu do Ginásio de Esportes e percorreu a rua Rui Barbosa até a Praça Nove de Julho. Os manifestantes pegaram carona na greve dos caminhoneiros e também protestavam contra tudo o que estão vendo de errado no Brasil: carga tributária alta, preço abusivo de combustíveis e corrupção em todas as esferas.
Além da ausência de combustíveis, que fez com que centenas de motoristas aguardassem por mais de seis horas a chegada no único posto que receberia etanol, a greve dos caminhoneiros teve outras repercussões: aulas canceladas, viagens adiadas, supermercados cheios e ruas mais vazias. As pessoas, temendo ficar sem alimentos, correram aos mercados e compraram itens básicos como arroz e feijão em grandes quantidades, Nenhum estabelecimento argumentou estar sem estoque, mas muitos elevaram o preço de alguns produtos.
Diante da falta de informação sobre uma possível volta à normalidade no abastecimento de combustíveis e também no fim da greve, até o fechamento desta edição muitas escolas cujos professores vêm de outras cidades cancelaram suas aulas. Os estudantes universitários que vão diariamente para Ribeirão não puderam deslocar-se e as linhas de ônibus urbanas funcionaram até ontem com apenas três linhas e admitiram que só teriam combustível até na quinta-feira desta semana.

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