Jaboticabal se precavê para evitar contaminação do novo coranavírus que já chegou ao Brasil

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Enquanto muitas cidades brasileiras vivem surtos de dengue, a preocupação atual dos brasileiros é o novo coronavírus, o Covid-19. Um balanço do Ministério da Saúde divulgado na terça-feira desta semana, dia 3, apontou que o Brasil tem 488 casos suspeitos do novo coronavírus. Desde o início do monitoramento, 240 casos foram descartados e dois, confirmados (dois homens que estiveram na Itália). No mundo, são 90 mil casos confirmados e mais de 3,1 mil mortes. Desse total de casos, 80 mil estão na China.
Em Jaboticabal, a Secretaria Municipal de Saúde está divulgando as informações passadas pelo Governo do Estado de São Paulo, que fez cartilhas online bem didáticas sobre o vírus. A Diocese de Jaboticabal também tomou providências para evitar uma possível contaminação e suspendeu, por determinação do bispo Dom Eduardo Pinheiro da Silva, o aperto de mão fraterno durante as missas.
Enquanto não deixar água parada é a principal arma contra a dengue, que afeta toda região e que está atingindo índices alarmantes no estado de São Paulo (31.091 casos nas primeiras cinco semanas epidemiológicas deste ano, encerradas em 1º de fevereiro), a prevenção da doença causada pelo novo coronavírus é pessoal e foca na higiene.
Os números da dengue em São Paulo deveriam causar mais alarde do que os do coronavírus. A Secretaria Estadual de Saúde já confirmou sete mortes por dengue este ano e explica o que fazer para evitar o aumento da epidemia: vistoriar qualquer lugar que possa ser criadouro do agente transmissor, o mosquito Aedes aegypti (calhas, pratos de vasos de plantas, baldes, garrafas, pneus, caixas de água destampadas, vasos sanitários de imóveis fechados, ralos, bebedouro de animais e qualquer local que acumule água).
Já quando o assunto é o coronavírus, a principal arma é a prevenção: lavar as mãos, cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar, procurar assistência médica em caso de sintomas e evitar contato com infectados.
Segundo os infectologistas, cerca de 80% dos casos têm formas leves. O restante corresponde a ocorrências graves, das quais 6% se referem aos casos muito graves – quando o paciente precisa ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O índice de letalidade é de 2%.

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