Embora a Prefeitura de Jaboticabal incentive o descarte de inservíveis (lixo, entulhos, mobílias velhas, etc.) no Aterro Sanitário, sem sequer cobrar para o descarte de até duas toneladas, alguns munícipes insistem em usar estradas rurais, ruas de bairros periféricos e locais mais ermos como lixão a céu aberto. A Prefeitura recolhe o material e bastam duas semanas para que tudo esteja lá novamente.
O acúmulo de material não utilizado e mesmo entulhos em moradias também dificulta o trabalho de combate à dengue e às demais arboviroses que ameaçam a saúde pública. No último Mutirão da Dengue, realizado na primeira semana de janeiro, foram recolhidas 133 toneladas de inservíveis.
As equipes da Secretaria Municipal de Saúde passaram por diversos bairros eliminando possíveis focos. No total, 114 caminhões de lixo foram retirados de quintais e terrenos. Além da limpeza, houve orientação à população sobre a importância de manter tudo limpo e organizado.
Agora a Prefeitura continua com o trabalho casa a casa realizado pelos agentes de endemias. “É importante autorizar a entrada de nossos agentes. Muitos criadouros estão no interior das residências em locais pouco prováveis. Os agentes estão treinados para identificar e acabar com qualquer foco do Aedes aegypti”,declarou a secretária de Saúde, Maria Angélica Dias.
As ações preventivas são fundamentais para por fim à guerra contra o Aedes aegypti e o resultado deve ser com a vitória do humano sobre o temível mosquito que transmite, além da dengue, a febre amarela urbana, a zika e chikungunya. Para vencer esta batalha que já levou muitas vidas, a única saída é evitar os criadouros no mosquito. Ou seja, em hipótese nenhuma deixar água parada. O mesmo discurso, ano após ano, parece não surtir efeito em muitos habitantes que continuam mantendo vasos de plantas acumulando água, não lavam corretamente os utensílios dos animais domésticos, mantêm em seus quintais pneus e outros objetos que acumulam água parada, não verificam a caixa d’água e nem as calhas.
