O último domingo, dia 26, foi de movimentação política em todo o País. Cerca de 150 cidades em 26 estados e no Distrito Federal tiveram protestos de manhã e à tarde em defesa do presidente Jair Bolsonaro e de medidas do governo, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro. As convocações ganharam força após os protestos em defesa da educação do último dia 15, contra os cortes/contingenciamentos anunciados pelo Governo Federal para os ensinos superior e técnico federais.
Grupos de manifestantes saíram em passeatas e carreatas levando bandeiras do Brasil e faixas com frases de apoio às propostas apresentadas pelo governo Bolsonaro. Os protestos também apoiavam a reforma ministerial do governo Bolsonaro, com redução de 29 para 22 no número de Ministérios. Houve, ainda, grupo de manifestantes no Rio de Janeiro que pedia o fechamento do Congresso.
Na Avenida Paulista, região central da capital de São Paulo, os manifestantes começaram a reunir-se no início da tarde nas proximidades do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ao menos cinco carros de som foram levados para o ato. Muitos jaboticabalenses compareceram à manifestação na capital. Em Jaboticabal, um grupo se reuniu na Praça Nove de Julho, onde fez uma manifestação pacífica defendendo a pauta nacional.
A manifestação em Jaboticabal não teve um organizador específico, mas simpatizantes do governo. No Brasil, grupos mais representativos da época do impeachment de Dilma Roussef (PT) como o MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua não aderiram à mobilização. Ambos disseram que só participam de manifestações suprapartidárias. Os movimentos que participaram da manifestação pró-governo neste domingo foram: Nas Ruas, Ativistas Independentes, Movimento Avança Brasil, Direita São Paulo, Patriotas Lobos Brasil, Despertar Patriótico, Revoltados Online, Fiscais da Nação, Brasil Conservador e Brasil 200, entre outros.
