Prefeitos da Região Metropolitana de Ribeirão Preto se reúnem

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Não foram apenas as ligações telefônicas entre as cidades da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP) que deixaram de ter cobrança como interurbano. Várias ações estão sendo estudadas com o intuito de facilitar a vida das pessoas destes municípios. As autoridades da região continuam empenhadas para debater os problemas metropolitanos e mais um tema central foi debatido na 9ª reunião da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, na qual os prefeitos definiram as cidades com assento no Comitê Executivo do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI). O prefeito em exercício Vitório De Simoni representou Jaboticabal na reunião, que aconteceu na semana passada.
Além de discutir os desafios da previdência dos servidores públicos, as autoridades conheceram como será realizada a Unidade de Informações Territorializadas (UITS). “É uma ação muito importante. Será realizado um estudo completo de cada uma das 34 cidades da região, para conhecer informações socioeconômicas e físico territoriais, criando o mapa digital com os pontos positivos e negativos. A partir daí teremos ações e políticas regionais”, explicou Vitório.
Luiz Pedretti, diretor da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), deu detalhes do projeto. “Sem custos para os municípios, o valor investido pela Emplasa será de cerca de R$ 3 milhões, com um prazo previsto entre 12 e 15 meses para ser concluído, mas vamos trabalhar para adiantar o término dos estudos, o que será interessante para a elaboração de políticas de cada município e também para o planejamento regional”, informou Pedretti, acrescentando que a próxima reunião dos membros da RMRP ficou agendada para o dia 5 de novembro.
Recapitulando
A Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP) é a primeira região metropolitana do estado de São Paulo fora da macrometrópole, formada pelo aglomerado de 34 municípios. O projeto de lei complementar que instituiu a Região Metropolitana foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 15 de junho de 2016, sendo oficialmente sancionado pelo então governador Geraldo Alckmin em 6 de julho do mesmo ano.
A RMRP conta com 14 787,890 km² (5,96% do Estado e 0,17% do país), em relação à população, a nova região metropolitana tem cerca de 1,7 milhão de habitantes (3,8% do Estado e 0,82% do país) e seu Produto Interno Bruto (PIB) estimado no ano base de 2015 é de R$ 55,1 bilhões (2,96% do PIB do Estado e 0,97% do PIB brasileiro). É composta por 34 municípios, sendo que oito deles estão localizados às margens da rodovia Anhanguera. A frota de veículos na RMRP em 2016, totalizava 1.040.684 unidades. Com isso, a RMRP passa a ser a 18ª mais populosa e a 17ª de maior PIB do país.
Os fatores que possibilitaram a criação da região metropolitana, foram a concentração populacional, a geração de renda, o fluxo de moradores entre as cidades e a infraestrutura aeroportuária e rodoviária. Seu processo de formalização teve início em março de 2016, e teve três audiências: Mococa, Jaboticabal e Ribeirão Preto, em abril de 2016. Como benefício, os municípios que integram a Região Metropolitana de Ribeirão Preto têm um conselho metropolitano, fundo próprio com dinheiro do Estado e dos municípios, além de articulação conjunta de serviços de segurança, saúde e transporte.

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