Como preparar o ambiente para a chegada do cãozinho de estimação?

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Levar um novo “aumigo” para casa é uma experiência divertida e especial, mas é importante que o tutor tenha paciência, pois o cão precisa de um tempo para se adaptar. O filhote, nessa fase, está sentindo falta da mãe, dos seus irmãozinhos e vai para um lugar estranho, com coisas, cheiros e pessoas diferentes. Por isso, é essencial que haja uma preparação do ambiente, assim o pet se sente seguro e confortável no novo lar.
Pensando nisto, a médica veterinária Bárbara Benitez listou algumas dicas para que o momento seja o mais tranquilo possível, para ambas as partes. A primeira sugestão da Dra. Bárbara é deixar a casa segura para o novo cãozinho. Antes de levá-lo para o novo lar, a veterinária explica que o tutor deve ficar atento a alguns fatores, como: evitar deixar fios elétricos, do celular ou de outros aparelhos eletrônicos soltos ou pendurados; produtos de limpeza, remédios e alimentos que podem ser tóxicos precisam ficar em lugares altos, totalmente fora do alcance do filhote; não deixar nunca o filhote solto no quintal caso tenha acesso livre à piscina; se houver outro animal, da mesma espécie ou não, o convívio deve ser aos poucos, por alguns momentos no dia e supervisionado no início.
A veterinária comenta que se o cão for ficar livre no quintal, é importante ter um abrigo contra a chuva, vento e o frio, por isso, uma casinha é o mais adequado. Caso o animal fique no ambiente interno da casa, basta escolher uma caminha que lhe agrade – há uma série de modelos e de materiais diferentes – e que seja confortável para o pet.
Segundo ela, existem comedouros e bebedouros de vários modelos e tamanhos, portanto, considere o porte do seu cão e o que mais se adapta a ele. “Lembre-se que é necessário ter dois potes: um para comida e outro para água e é importante lavá-los diariamente. O cão deve ter sempre à disposição água fresca, por isso, coloque o pote na sombra, em um local que seja de fácil acesso para o filhote encontrar”, explica a Dra. Bárbara.
Brinquedos também são interessantes. “Filhotes têm muita energia e adoram brincar, por isso o uso de brinquedos os deixa entretidos e felizes e isso pode evitar que eles mastiguem objetos indesejados, como aquele sapato preferido”, brincou a médica veterinária.
Ela destaca que coleiras e guias também devem ser adquiridas. “O filhote não pode ir para a rua até tomar todas as vacinas, mas isso não impede o tutor de ensiná-lo a usar a guia e a coleira desde pequeno. Você pode começar dentro de casa, assim o cãozinho já vai acostumando-se. É ideal que antes de sair com o pet, seja colocada uma placa de identificação na coleira, assim será fácil identificá-lo caso ele se perca”, informou.
A escolha de uma escova macia é bom para o filhote acostumar-se aos poucos. A escovação deve ser feita no mínimo uma vez por semana. “Além de todos os itens citados, a alimentação deve ser escolhida com carinho, pois é ela que vai auxiliar para que o crescimento do cãozinho seja saudável e ele fique cheio de energia. Cada fase da vida tem uma alimentação indicada, desde os primeiros dias de vida, no caso de filhotes órfãos, até a fase adulta. É importante escolher um alimento que se adeque também ao porte do animal e à raça, pois cada um deles tem uma necessidade nutricional específica. Além dos alimentos completos como a ração, o tutor pode oferecer petiscos, que podem ser ofertados ao animal como forma de recompensa, agrado ou para auxiliar no adestramento.Com todos os itens acima checados e resolvidos, é hora de levar o cão para casa e aproveitar todos os momentos com responsabilidade e amor”, encerra a Dra. Bárbara.

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