Quando o assunto é robótica, o SESI de Jaboticabal sempre deixa sua marca. A escola participou da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), prática – nível 2, em Ribeirão Preto e conseguiu a premiação de “OBR Maker”, que significa um prêmio relacionado à construção bem sucedida e elaborada de um robô. A equipe que competiu foi a SESI Jabuka Force, composta pelos estudantes Paulo César da Mata Júnior e Gabriela Nazário Fonseca, ambos do segundo ano do Ensino Médio do SESI.
O sucesso, no entanto, não parou por aí. O SESI participou também da OBR teórica – nível 5, que possui duas fases, nas quais três estudantes conseguiram avançar: Henrique Martucci Vidureto, do 3º ano do Ensino Médio; Wiliam Marcelino Moreira Ferreira Junior, do 2º ano do Ensino Médio; e Thaíssa da Silva Milanezi, também do 2º ano do Ensino Médio. Eles irão realizar hoje a prova da segunda fase, na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.
Segundo a escola, um dos objetivos da OBR é reconhecer e estimular os jovens em todo o território nacional. Como forma de reconhecimento à dedicação dos participantes, a OBR realiza todos os anos a distribuição de um grande número de medalhas e certificados na Modalidade Teórica, além de oferecer cursos gratuitos de robótica e apoiar alunos para a participação na Etapa Nacional. As premiações são conferidas de formas e com objetivos diferentes.
A OBR fornece certificados de diferentes naturezas aos participantes. Os certificados são fornecidos de forma digital (PDF) e estarão disponíveis para download no Sistema Olimpo na área do professor/tutor responsável e também na área de cada participante inscrito. Em casos especiais a OBR poderá fornecer também certificados impressos. Para efeito da emissão de certificados serão considerados alunos participantes apenas aqueles devidamente inscritos na base de dados da OBR e que tiverem presença confirmada nos eventos presenciais.
As possíveis premiações para estudantes que passem para a fase 2 são Minicurso de Robótica (uma das premiações atribuídas aos participantes que obtiveram o melhor desempenho no Nível 5 em cada estado, desde que não tenham tido contato com a robótica na prática) e vaga em curso da Unicamp.
O Minicurso de Robótica é realizado durante o evento da Etapa Nacional da Modalidade Prática, e tem como objetivo introduzir o estudante, que realizou a prova teórica, no mundo da robótica móvel inteligente, ensinando-o a projetar, programar e competir com robôs. Cada estado e o Distrito Federal tem pelo menos uma vaga garantida.
A proposta da Unicamp de permitir o ingresso por meio das medalhas olímpicas é inédita no país. Recebeu o nome de Vagas Olímpicas e ofereceu 90 das 3.340 vagas do vestibular para alunos medalhistas e que se destacaram em olimpíadas do ensino médio nas áreas de matemática, física, química, robótica e ciências. “Outros países, como os Estados Unidos, até consideram medalhas olímpicas na hora de avaliar o aluno para a universidade. Mas isso vem junto com outras coisas, como trabalho voluntário. Na Unicamp, vamos considerar apenas as medalhas”, afirmou José Alves de Freitas, coordenador do vestibular.